Quanta arrogância, soberba,
tropeças em teu orgulho barato;
És mulher ingrata que de tanto
amada, açoitas com teus olhos frios
este que foi teu objeto, teu escravo
voluntário;
Este, que tirou de si
o amor proprio e o entregou á ti
como chave de um rico cofre,
um mapa do tesouro, a revelação
de um segredo mortal.
És mulher passageira,
de tantos braços, tantos colos e intensos ais
de amores repentinos, que não se fixa em
nenhuma cama, se doa á esmo e chora
sozinha no espelho do teu quarto
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